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quarta-feira, abril 27, 2011

Carta de uma mãe - recebi por e-mail

As vezes posto aqui mensagens que recebo por e-mail, mesmo não sendo verídicas, acabam nos revelando algo muito importante, recebi esta hoje e resolvi postar, não sem, antes, resaltar um depoimento verdadeiro:

"Falar de fora, sendo político é muito fácil. Difícil é viver na pele a dor de perder um filo de 14 anos, vitíma de violência..."

O depoimento é de Angélica Ivo, mãe do adolescente Alexandre Ivo


Agora o e-mail:

DE MÃE PARA MÃE:

Vi seu enérgico protesto diante das câmeras de televisão contra a transferência do seu filho, menor infrator, das dependências da FEBEM em São Paulo para outra dependência da FEBEM no interior do Estado.

Vi você se queixando da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que passou a ter para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes decorrentes daquela transferência.

Vi também toda a cobertura que a mídia deu para o fato, assim como vi que não só você, mas igualmente outras mães na mesma situação que você, contam com o apoio de Comissões Pastorais, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, ONGs, etc... Eu também sou mãe e, assim, bem posso compreender seu protesto. Quero com ele fazer coro.

Enorme é a distância que me separa do meu filho.
Trabalhando e ganhando pouco, idênticas são as dificuldades e as despesas que tenho para visitá-lo.

Com muito sacrifício, só posso fazê-lo aos domingos porque labuto, inclusive aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do resto da família...
Felizmente conto com o meu inseparável companheiro, que desempenha para mim importante papel de amigo e conselheiro espiritual.
Se você ainda não sabe, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou estupidamente num assalto a uma vídeo-locadora, onde ele, meu filho, trabalhava durante o dia para pagar os estudos à noite.
No próximo domingo, quando você estiver abraçando, beijando e fazendo carícias no seu filho, eu estarei visitando o meu e depositando flores no seu humilde túmulo, num cemitério da periferia de São Paulo....
Ah! Ia me esquecend o: e também ganhando pouco e sustentando a casa, pode ficar tranqüila, viu, que eu estarei pagando de novo, o colchão que seu querido filho queimou lá na última rebelião da Febem.
Nem no cemitério, nem na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante destas "Entidades" que tanto lhe confortam, para me dar uma palavra de conforto, e talvez me indicar "Os meus direitos"!

segunda-feira, abril 25, 2011

domingo, abril 24, 2011

Nossa Páscoa: Jesus Cristo


Neste domingo que já vai findando celebramos a Páscoa de Jesus Cristo, é quando os cristãos comemoram e relembram o fato de seu mestre Jesus Cristo passar (páscoa = passagem) da morte, sofrida na cruz, para a vida, através da ressurreição.

A Páscoa é uma festa móvel do calendário religioso cristão. Para definir a data em que ela cai a cada ano, utiliza-se um sistema de cálculo criado pela Igreja católica. Como regra básica, a Páscoa tem de cair no primeiro domingo após a lua cheia que seguir ao equinócio de primavera no hemisfério norte - geralmente, a 21 de março.

No entanto, a Igreja católica se baseava em projeções sobre os ciclos lunares feitas no início da Idade Média e que já não coincidiam com os movimentos reais do satélite da Terra. Assim a Páscoa depende da chamada "lua cheia eclesiástica".

Sendo assim, esta é a data mais importante do “calendário” cristão, pois a missão de Jesus Cristo só poderia validade se ele vencesse aquilo que o homem não pode vencer: a morte. Abrindo assim a porta da salvação para quem Nele crê.

Contudo, a páscoa não é uma festa originalmente cristã, e sim judaica, já que é celebrada desde a libertação do povo hebreu, que liderado per Moises deixou o jugo da escravidão no Egito e rumou até a terra prometida.

Este alias, é o sentido da páscoa judaica: a libertação do povo que era cativo, mas mesmo no deserto, ou seja, antes de chegar a terra prometida, o povo Hebreu já celebrava a páscoa, relembrando o fato de que o próprio Deus Javé “passou” entre eles e selou aqueles que seriam livres.

De qualquer maneira, os cristão e judeus celebram a passagem, da morte e escravidão para a vida e liberdade, pois só se é verdadeiramente livre em Deus.

Racismo nos livros ... ?!


A notícia não é nova e também não é sobre mamilos, mas o assunto é polêmico!


Essa semana celebramos o dia da Literatura Infanto – Juvenil, divisão de maior importância da nossa literatura, pois é ingfancia e juventude onde formamos um leitor crítico e consciente da sua realidade social.

Há algum tempo atrás, literários e educadores viram – se diante de um dilema, pois o conselho nacional de Educação alegou haver conteúdo racista na obra de Monteiro Lobato.

Sinceramente eu não conhecia este conselho até então, o que na minha opinião, já tira toda a sua credibilidade, não que eu acredite no fato de por não conhecer uma entidade ela não é digna de crédito, mas acredito que uma instituição que não possui voz nenhuma na formação de educadores simplesmente não é eficaz.

Eu ainda não formei opinião sobre o assunto, portanto vou postar aqui algumas noticias relevantes sobre o fato e cada um pode tirar suas próprias conclusões.

Vou postar algumas reportagens de jornais importantes do nosso país, que são exclusivas de assinantes destes jornais, são textos mais elaborados e detalhistas sobre o assunto, assim poderemos ter uma visão mais clara (Será?).



Conselho quer vetar livro de Monteiro Lobato em escolas

Parecer sugere que obra não seja distribuída sob a alegação de que é racista

Racismo em "Caçadas de Pedrinho" estaria nas referências à Tia Nastácia e a animais como urubu e macaco


ANGELA PINHO
JOHANNA NUBLAT
DE BRASÍLIA

Monteiro Lobato (1882-1948), um dos maiores autores de literatura infantil, está na mira do CNE (Conselho Nacional de Educação). Um parecer do colegiado publicado no "Diário Oficial da União" sugere que o livro "Caçadas de Pedrinho" não seja distribuído a escolas públicas, ou que isso seja feito com um alerta, sob a alegação de que é racista.

Para entrar em vigor, o parecer precisa ser homologado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. O texto será analisado pelo ministro e pela Secretaria de Educação Básica.
O livro já foi distribuído pelo próprio MEC a colégios de ensino fundamental pelo PNBE (Programa Nacional de Biblioteca na Escola).

Em nota técnica citada pelo CNE, a Secretaria de Alfabetização e Diversidade do MEC diz que a obra só deve ser usada "quando o professor tiver a compreensão dos processos históricos que geram o racismo no Brasil".
Publicado em 1933, "Caçadas de Pedrinho" relata uma aventura da turma do Sítio do Picapau Amarelo na procura de uma onça-pintada.

Conforme o parecer do CNE, o racismo estaria na abordagem da personagem Tia Nastácia e de animais como o urubu e o macaco.
"Estes fazem menção revestida de estereotipia ao negro e ao universo africano", diz a conselheira que redigiu o documento, Nilma Lino Gomes, professora da UFMG.
Entre os trechos que justificariam a conclusão, o texto cita alguns em que Tia Nastácia é chamada de "negra". Outra diz: "Tia Nastácia, esquecida dos seus numerosos reumatismos, trepou, que nem uma macaca de carvão".
Em relação aos animais, um exemplo mencionado é: "Não é à toa que os macacos se parecem tanto com os homens. Só dizem bobagens".
Por isso, Nilma sugere ao governo duas opções: 1) não selecionar para o PNBE obras que descumpram o preceito de "ausência de preconceitos e estereótipos"; 2) caso a obra seja adotada, tenha nota "sobre os estudos atuais e críticos que discutam a presença de estereótipos raciais na literatura".
À Folha Nilma disse que a obra pode afetar a educação das crianças. "Se temos outras que podemos indicar, por que não indicá-las?"

Seu parecer, aprovado por unanimidade pela Câmara de Educação Básica do CNE, foi feito a partir de denúncia da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, ligada à Presidência, que a recebeu de Antonio Gomes da Costa Neto, mestrando da UnB.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2910201001.htm


A FAVOR DO VETO AO LIVRO


Professor não sabe abordar racismo, diz denunciante

Falta preparo para lidar com tema, diz servidor do DF que denunciou a obra

Para ele, livro ensina alunos a serem racistas; "Há estereótipos nas personagens como a Tia Nastácia e os animais"

DE BRASÍLIA

Autor da denúncia contra o livro de Monteiro Lobato à Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, Antonio Gomes da Costa Neto diz que a obra "ensina" a ser racista e que falta preparo aos professores para lidar com o tema. Costa Neto é servidor da Secretaria da Educação do DF e mestrando da UnB (Universidade de Brasília) na área de relações raciais.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/images/ep.gif

Folha - Qual o problema em relação ao livro?
Antonio Gomes da Costa Neto - Os professores, no dia a dia, não têm o preparo teórico para trabalhar com esse tipo de livro. Então, não é que ele deva ser proibido. O que não é recomendado é a sua utilização dentro de escola pública ou privada.

Quais são as marcas do preconceito racial no livro?
O livro deixou para trás as regras de políticas públicas para as relações étnico-raciais. Há estereótipos nas personagens como a Tia Nastácia e os animais. Todos os animais são relacionados à cor negra com preconceito. Sempre para diminuir o negro em relação ao branco.

Que efeito pode causar o uso da obra nas escolas?
A criança não nasce racista, ela aprende a ser racista. Quando você utiliza esse tipo de livro dentro das escolas, você a está ensinando a ser racista.

Monteiro Lobato é considerado um clássico da literatura brasileira. Não seria melhor que a escola usasse a obra abordando essas questões, em vez de não usá-la?
O sistema educacional brasileiro hoje não tem a preocupação de formar professores preparando-os para questões raciais. Quando eles chegam à sala de aula, não conseguem identificar no dia a dia o que é racismo.


http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2910201002.htm


CONTRA O VETO AO LIVRO


Não fariam isso se fosse Shakespeare, diz professora

Especialista defende Lobato e diz que escola deve contextualizar tema

Para Milena Martins, preconceito visto hoje nos livros era interação de personagem negro com a época do escritor

DE BRASÍLIA

Milena Ribeiro Martins, especialista em Monteiro Lobato e professora de literatura brasileira e teoria literária da Universidade Federal do Paraná, defende a utilização das obras do escritor nas escolas e remete ao mediador de leitura a discussão sobre o tratamento aos negros.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/images/ep.gif

Folha - Há elementos de racismo na obra do escritor?
Milena Martins
- De fato, aparecem muitos ditos preconceituosos na obra de Monteiro Lobato. [Hoje] temos um linguajar politicamente correto que é tido como modelo, e tudo o que foge a ele é errado: preto é menos desejável que negro, melhor ainda é afrodescendente.
Na época de Lobato, é bom que a figura do negro apareça com o destaque de uma pessoa afável como a Tia Nastácia. Antes, aparecia só como denúncia social ou não aparecia. Então, temos uma personagem negra que assume voz importante, mesmo que seja chamada de negra beiçuda. Significa que ela está interagindo.

O CNE recomendou uma nota para acompanhar os livros. Qual é sua opinião?
Precisa haver o discernimento do professor. Um livro levado para escola não é lido sem a mediação do professor. Se vamos passar pente fino nos livros procurando preconceito, vamos ter que fazer em todos os clássicos. É humanamente impraticável.

O que a sra. acha do abandono do livro pelo governo?
O Lobato é um escritor contra o qual muitas vozes se levantam. Se o ponto fosse o abandono de "O Mercador de Veneza" pela questão dos judeus, não se faria porque é [William] Shakespeare. O livro de Lobato deve ser distribuído, ele é um grande escritor nacional.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2910201003.htm







sexta-feira, abril 08, 2011

Quem mais puxou o gatilho na Tragédio do Rio?

A tragédia ocorrida no Rio de Janeiro ontem consternou todo o país, e agora estamos diante de mais um debate publico onde discute – se questões que já deveriam ter sido solucionadas antes.

Segurança Publica: O governador do estado do Rio de Janeiro teve a sagacidade de aparecer em publico ainda ontem e questionar de onde surgiram as armas usadas no crime. Espera aí! O senhor é o governador, então o senhor deveria saber disso e não perguntar pra gente.

Os que são favoráveis ao desarmamento inflaram seus discursos nestas horas, e é claro que o desarmamento não evitaria este crime em particular, mas devemos lembrar que o desarmamento é uma lei antes de tudo educativa e uma etapa inicial de um processo mais rígido no que diz respeito as armas nas mãos de quem não deve possui-las. Sem contar que, um dia, em algum momento estas armas e munições foram legalizadas, saíram de alguma indústria de armas, cabe então leis mais rígidas para abrandar a deslegalização das armas.

E cabe a nós cobrarmos isso dos governantes, eles trabalham pra nós.

O que todos estão ignorando é outro problema fundamental neste caso, o da saúde publica, isso mesmo, este também seria um caso de saúde publica, pois o homem que invadiu a escola e matou os estudantes não era apenas mal, mas sim doente.

Doença mental não tem cura, mas tem tratamento.

Quantas vezes não vemos um morador de rua agindo de maneira anormal e pensamos ‘esse cara é louco’, e ele é doente mental, e é aí que entra nosso problema de saúde publica, pois se você sofre um acidente de moto e quebra a perna, vai para um hospital e um ortopedista atende você (isso é uma suposição, mas basicamente é assim que acontece), mas as famílias que possuem em seus lares doentes mentais não têm essa possibilidade, não há atendimento, esse crime poderia ser evitado se soubéssemos identificar um doente mental e soubéssemos como agir em casos assim.

Educação, sim, nestas horas vemos a falta da educação e cultura do nosso povo, todos pedem paz, mas ninguém move-se por ela, não apaga – se fogo com fogo, não adianta colocar um tanque de guerra em frente as escolas para proteger os alunos, temos que fornecer educação de qualidade a todos e assim garantir direito igual para cada cidadão ter um vida digna e honesta, diminuindo as diferenças sociais em nosso país.

Cabe aos mais esclarecidos lutar por isto.

Dilma suas lagrimas são de crocodilo, você sabe muito bem quem governa nosso país e quais são as intenções destes governantes, são de crocodilo porque vimos um recém – nascido morrer diante dos nossos olhos semana passada na TV em um hospital do nordeste do país, são de crocodilo porque seu neto vai estudar em escolas particulares ou fora do país.



segunda-feira, abril 04, 2011

Despedida do TREMA




Estou indo embora. Não há mais lugar para mim. Eu sou o trema.Você pode nunca ter reparado em mim, mas eu estava sempre ali, na Anhangüera, nos aqüiféros, nas lingüiças e seus trocadilhos por mais de quatrocentos e cinqüentas anos.

Mas os tempos mudaram. Inventaram uma tal de reforma ortográfica e eu simplesmente tô fora. Fui expulso pra sempre do dicionário. Seus ingratos! Isso é uma delinqüência de lingüistas grandiloqüentes!...

O resto dos pontos e o alfabeto não me deram o menor apoio... A letra U se disse aliviada porque vou finalmente sair de cima dela. Os dois pontos disseram que eu sou um preguiçoso que trabalha deitado enquanto ele fica em pé.


Até o cedilha foi a favor da minha expulsão, aquele C cagão que fica se passando por S e nunca tem coragem de iniciar uma palavra. E também tem aquele obeso do O e o anoréxico do I. Desesperado, tentei chamar o ponto final pra trabalharmos juntos, fazendo um bico de reticências, mas ele negou, sempre encerrando logo todas as discussões. Será que se deixar um topete moicano posso me passar por aspas?... A verdade é que estou fora de moda. Quem está na moda são os estrangeiros, é o K, o W "Kkk" pra cá, "www" pra lá.


Até o jogo da velha, que ninguém nunca ligou, virou celebridade nesse tal de Twitter, que aliás, deveria se chamar TÜITER. Chega de argüição, mas estejam certo s, seus moderninhos: haverá conseqüências! Chega de piadinhas dizendo que estou "tremendo" de medo. Tudo bem, vou-me embora da língua portuguesa. Foi bom enquanto durou. Vou para o alemão, lá eles adoram os tremas. E um dia vocês sentirão saudades. E não vão agüentar!...


Nos vemos nos livros antigos. saio da língua para entrar na história.


Adeus.
Trema