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quinta-feira, março 26, 2015

Carta aos alunos do Estado de SP [e muitos outros]


Querido aluno, estamos em greve! 




Queremos destruir o PLANO MACABRO DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DE SP! 

__ Mas que plano seria esse, professor? 

Vou explicar. Sabe aquele professor jovem, que se efetivou há pouco tempo e que chegou na sua escola cheio de ideias, projetos, que dá aquelas aulas maneiras usando multimídia, que sabe o conteúdo pra caramba, que desvendou pra você a equação de 2º grau ou a análise sintática? Eu tenho uma notícia sobre ele. Todo começo de mês, quando olha para o seu holerite ele faz uma jura pra si mesmo: Jura que um dia abandonará as salas de aula, IRÁ EXONERAR (pedir demissão do estado) e sabem por quê? Por que ele fez uma faculdade, estudou pra caramba e hoje é o profissional com nível superior MAIS MAL PAGO DO ESTADO DE SP!

Você já reparou que aquele seu professor mais velho, super experiente, que não precisa nem olhar no livro didático pra explicar aquele conteúdo mega difícil anda desmotivado, sem ânimo, triste e com pouca vontade de dar aulas? Pois é. Ele passou a vida inteira acreditando que um dia as coisas mudariam, que um dia o governo estadual iria reconhecer seu valor, pagar-lhe um salário justo e isso nunca aconteceu… ELE ESTÁ PERDENDO AS ESPERANÇAS e todos os dias ao sair de casa ele se pergunta: Por que, meu Deus fui escolher essa profissão? E seu maior sonho é se aposentar logo pra tentar dar um novo sentido pra sua vida…

Lembra daquele professor novo que ano passado dava umas aulas super legais, que substituía e que, dessa forma, evitava que você tivesse aulas vagas, mas que misteriosamente “sumiu do mapa”? Cara, você nem sabe o que aconteceu com ele… ELE FOI DEMITIDO pelo governo, ele e mais 21 mil professores no estado todo! O governo decidiu que ele terá que ficar 200 DIAS SEM DAR AULAS, isso mesmo! Quase 7 meses sem dar aulas porque se não teria que desembolsar alguma grama para pagar direitos que eles deveriam ter, mas não têm. Cara, imagina se seu pai ou sua mãe ficassem 7 meses desempregados de 2 em 2 anos! Pois é, esses professores ficam…

Às vezes você se pergunta: Poxa, porque meus professores não nos levam na sala do Acessa Escola (computação)? Aluno, você já reparou que essa sala agora está fechada ou está funcionando em apenas um período? Pois é. O GOVERNO DEMITIU MILHARES DE ESTAGIÁRIOS DO ACESSA ESCOLA, impossibilitando, assim, o seu uso. Mas também, nem vai fazer tanta falta, já que a internet de lá parece discada de tão lenta e só tem meia dúzia de PCs para 40 alunos!

Mas teve mais gente na sua escola que tomou “chá de sumiço”. Lembra da coordenadora do fundamental? Lembra do PCAGP, que alguns chamavam de “coordenador geral” e que auxiliava pra caramba os professores, desenvolvia projetos, ajuda vocês o tempo todo? 

Então mano, eles também foram DEMITIDOS!

Mas espera aí, se você prestar bem atenção, não foram só as pessoas que sumiram… Já reparou que A ESCOLA ESTÁ SEM MATERIAL? Que os professores não estão fazendo chamada porque não têm caderneta? Que muitas vezes você é quem tem que comprar cartolina, papel sulfite, folha quadriculada e que nem mesmo papel higiênico tem na escola? 

Tinta para a impressora é uma lenda, você já nem sonha mais com isso… Não podemos nos esquecer daqueles maravilhosos kits de livros paradidáticos que esse ano você não vai ganhar… E já reparou como a sua escola está velha, feia, caindo aos pedaços e nem uma tinta na parede recebe há anos? Pois é. O GOVERNO ESTADUAL CORTOU BOA PARTE DA VERBA QUE DESTINAVA ÀS ESCOLAS e mandou a gente “se virar nos trinta” e dar toda a educação de que você necessita com uma lousa trincada e um giz de má qualidade.

Se você prestar atenção verá que o PERÍODO NOTURNO ACABOU EM MUITAS ESCOLAS e que aqueles seus amigos que trabalham tiveram que mudar de escola ou parar de trabalhar… Perceberá também que mal consegue se mexer porque SUA TURMA TEM MAIS DE 40 ALUNOS e que seu professor nem consegue tirar suas dúvidas ou corrigir uma redação com você porque ele tem mais dezenas de alunos para “dar conta”.

E se você mora numa região quente do estado, meus pêsames… SUA SALA MAL TEM VENTILADORES quando na realidade precisaria de ar condicionado para que você pudesse estudar confortavelmente.

Por tudo isso SEUS PROFESSORES DECRETARAM GREVE! Mas espere um pouco: Você está tendo aulas todos os dias! Como isso é possível se seus professores estão em greve? O governo mandou os diretores colocarem PROFESSORES EVENTUAIS no lugar deles. Tem professor de Matemática dando aulas de História, Português, Geografia… Tem professor de Educação Física dando aulas de Química, Física, Biologia… Agora você está dando risada e pensando: Eles no máximo dão textos pra gente copiar ou mandam a gente fazer uma redação que nem vão corrigir, preencher cruzadinhas, desenhar… Não continuam os conteúdos que estávamos vendo!

A essa altura do campeonato você deve fazer ideia de qual o PLANO MACABRO DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Vou revelar: 

ELA NÃO QUER QUE VOCÊ APRENDA NADA! 

Ela está boicotando o ensino e aprendizado, porque prefere te ver na ignorância, não quer que você tenha consciência política, porque um povo politizado pode ser uma ameaça a esse sistema corrupto e sujo com o qual convivemos pacificamente. É isso mesmo! O governo estadual não quer te ver numa faculdade, concorrendo de igual pra igual com os filhos dos ricos no mercado de trabalho. 

E VOCÊ VAI FICAR AÍ PARADO? 

É por isso, aluno, que estamos em greve! Venha lutar ao lado do seu professor, se manifeste também! Apoie a greve dos professores de SP!!!

Ass. Professores do Estado de SP


terça-feira, março 17, 2015

A manifestação do domingo em Imagens

Está complicado debater sobre a atual situação política da país devido ao alto nível de ignorância, tando no sentido de falta de conhecimento, quanto de falta de educação, de todos os lados, então, por hora, postamos um resumo com as principais imagens veiculadas pela mídia.

Algumas mostram uma face tenebrosa do povo, outras provocam riso, enquanto outras são dignas de dó.































domingo, março 08, 2015

A orquídea de Aço [A força das mulheres]

"De todas as maneiras como vem sendo chamada, a que eu mais gosto é 'Orquídea de Aço'" são palavras de Michael Arys, marido de Aung San Suun Kyi, uma das mulheres mais importantes da história da humanidade atualmente.

Neste dia internacional da Mulher resolvemos homenagear todas, através da imagem da Orquídea de Aço: Suun.


Conhecemos o enredo desta vida que luta pela liberdade do seu povo por meio do filme Além da liberdade, 2011, que narra de forma brilhante a jornada de uma mulher que está a frente de seu país pela democracia, no filme temos um apelo da própria Suun: “use a sua liberdade para promover a nossa.” Por isso este post especial nesta data.
Daw Aung San Suu Kyi foi a voz principal a favor dos direitos humanos e da liberdade em Birmânia (Myanmar), um país dominado por um governo militar desde 1962.
Nascida em Rangoon e educada na Universidade de Oxford, tornou–se politicamente ativa em 1988 quando o conselho burmês suprimiu violentamente um levantamento massivo, matando milhares de civis. Suu Kyi escreveu uma carta aberta ao governo pedindo a formação de um comité independente para apoiar eleições democráticas. Ao desafiar uma proibição do governo de reuniões políticas com mais de quatro pessoas, Suu Kyi falou a grandes audiências por toda a Birmânia como Secretária–geral da recente formada Liga Nacional pela Democracia (LND).
Em 1989 foi colocada sob prisão domiciliária. Apesar da sua prisão, a LND ganhou as eleições com 82% das cadeiras parlamentares, mas a ditadura militar negou–se a reconhecer os resultados. Suu Kyi permaneceu na prisão quase de forma contínua a partir de então, rejeitando a oferta de liberdade do governo, já que lhe exigia abandonar a Birmânia.
Ela continua a ser uma expressão viva da determinação do seu povo de conseguir liberdades políticas e económicas. Suu Kyi, que recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1991 fez uma chamada aos cidadãos do mundo para “use a sua liberdade para promover a nossa.”
“Penso que por esta altura já deixei suficientemente claro que não estou muito satisfeita com a palavra ‘esperança’. Não acredito em que as pessoas só tenham esperança. Nós trabalhamos para aquilo que queremos.”
Aung San Suu Kyi: heroína da paz
Aung San Suu Kyi passou a maior parte dos últimos 20 anos encarcerada, e nem assim seus algozes calaram a mais expressiva voz feminina de resistência pacífica do nosso tempo. A história da birmanesa Aung San Suu Kyi tem lances de bravura reconhecidos com o Nobel da Paz em 1991. Mas ela continua presa - e ninguém sabe quanto mais sua saúde resistirá.


Um fã ardoroso demais era tudo de que a ativista política birmanesa Aung San Suu Kyi não precisava. No entanto, em maio passado, ele apareceu, depois de cruzar a nado o lago diante da casa dela, driblando a rigorosa segurança que guarda a prisão domiciliar da mulher que ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1991. O americano John Yettaw tinha vindo prestar sua homenagem àquela que, mesmo tendo passado a maior parte dos últimos 20 anos na cadeia, continua a comandar a resistência em seu país, Mianmar, antiga Birmânia, à junta militar que impõe a 50 milhões de cidadãos um regime cruel e repressivo. 


Suu Kyi sabe que não pode receber visitas - nem seu marido, o intelectual britânico Michael Aris, morto em 1999, obteve autorização para vê-la; nem mesmo seus dois filhos, que vivem no exterior. Sabe também que qualquer violação das normas da junta que a mantém prisioneira lhe traz sanções duras. Até por isso, implorou ao visitante indesejado que voltasse, segundo relatos meio truncados que chegaram ao Ocidente. Consta que o americano se disse exausto e pediu guarida. Suu Kyi aceitou-o, então, deixando que passasse a noite no chão da casa. 


Poucos dias depois, em 14 de maio, como previsto, ela foi acusada de burlar a prisão domiciliar ao acolher o nadador e, como punição, levada para a prisão de Insein, em Rangum, a antiga capital do país (a atual, por determinação dos militares, é uma pequena cidade, Naypydaw). Foi julgada e (alguém tinha dúvida?), em 11 de agosto, condenada a mais 18 meses no cativeiro. Em outubro, recorreu, sem sucesso. Cumprirá a pena em casa - um consolo pífio, já que um ciclone no ano passado destelhou parte da residência e sobraram poucos móveis. A maioria foi vendida para comprar comida ao longo dos anos de prisão, pois Suu Kyi se recusa a receber dinheiro da junta. 


Para o comandante militar de Mianmar, o general Than Shwe, no poder desde 1992, o fã foi a desculpa perfeita para manter Suu Kyi prisioneira pelo menos até meados de 2010, quando o país pretende realizar eleições diretas. Na verdade, um arremedo de eleições. Afinal, até os juncos do lago diante da casa da ativista sabem quem vai vencer. Mas manter presa a principal opositora da junta que manda no país desde 1962 é melhor, já que, mesmo incomunicável na cadeia, Aung San Suu Kyi emana uma autoridade moral que seus adversários parecem incapazes de abater. 


CLOONEY E HILLARY 
Sem contar um inexpressivo referendo em 2008, será a primeira vez que os cidadãos de Mianmar irão às urnas desde 1990, quando, na esteira de um levante popular contra o governo, o partido de Suu Kyi, a Liga Nacional pela Democracia (LND), ganhou de lavada - para surpresa e horror dos militares. Inconformados com o resultado da votação, que deu aos opositores 82% das vagas no Parlamento naquele ano, eles perseguiram e aprisionaram Suu Kyi e seus seguidores. Nem o Prêmio Nobel concedido a ela no ano seguinte conseguiu suavizar o encarceramento. Desde então, a vida dessa militante política incansável tem sido uma queda de braço com a junta, com breves períodos de liberdade - em alguns deles, ela pôde mesmo reunir pequenas multidões diante de sua casa - e longos de prisão severa, sendo que estes estão se tornando cada vez mais comuns. 





"É escandaloso que ela continue detida em razão de sua popularidade", protestou a secretária de Estado americana Hillary Clinton há poucos meses. A voz de Hillary junta-se à de artistas como George Clooney e Sarah Jessica Parker, mas nenhum apelo demove os truculentos militares de Mianmar. Aung San Suu Kyi é a única pessoa laureada com o Prêmio Nobel a ser mantida em cárcere, e sua saúde inspira muitos cuidados. "Ela pouco consegue comer. Sua pressão é baixa e ela está desidratada", declarou em maio passado um médico que a examinou. Em junho, ela completou 64 anos. Sua luta política se arrasta desde os 45. 


TÊMPERA DE LÍDER 
Aung San Suu Kyi vem de uma linhagem de líderes, mas, até 1988, havia se mantido distante da política. Seu pai, Aung San, foi herói da independência da Birmânia, uma ex-colônia britânica que ganhou autonomia em 1948. Morreu assassinado quando Suu Kyi tinha apenas 2 anos. Indignada com a morte do marido, a mãe de Suu Kyi, Daw Khin Kyi, dedicou-se à vida pública, coordenando programas sociais no novíssimo país.



Nos anos 1960, Suu Kyi mudou-se para a Inglaterra. Na prestigiada Universidade de Oxford, estudou filosofia, política e economia e conheceu o futuro marido, Michael Aris, na época um estudante de civilização tibetana. Casaram-se em 1972, tiveram dois filhos, Alexander, hoje com 36 anos, e Kim, 32, e uma vida próspera e interessante dividindo-se entre viagens de estudos e de trabalho pelo mundo. Em março de 1988, radicada na Inglaterra, Suu Kyi recebeu um telefonema que mudou tudo: a mãe havia sofrido um derrame em Rangum, e convinha que fosse para lá imediatamente. 


Daw Khin Kyi ainda viveria por alguns meses, mas Suu Kyi viu-se envolvida em outro tipo de tumulto. O ditador militar da Birmânia, Ne Win, no poder desde o golpe de 1962, havia acabado de renunciar, e a insatisfação popular com o regime brutal tomou as ruas do país, em protestos espontâneos. O governo trucidou milhares de manifestantes, e Suu Kyi tomou sua primeira atitude claramente política enviando ao novo governo uma carta aberta na qual pedia eleições multipartidárias. Ao lado do marido e dos filhos, discursou para multidões pedindo liberdade e democracia. "Como filha de meu pai, não posso ficar indiferente ao que está acontecendo em meu país", declarou. Com os olhos do mundo voltados para Mianmar, o governo convocou eleições para maio de 1990. 


Convertida em expoente da oposição, Suu Kyi formou seu partido, a LND - e as pressões dos militares endureceram. A vitória da LND foi a gota d’água para que os militares baixassem decretos ferozes, e o país mergulhou numa das mais terríveis ditaduras do planeta, denunciada por órgãos de direitos humanos, como a Anistia Internacional, por tráfico de seres humanos, emprego de mão de obra infantil e violência sexual contra seus adversários. 


Em 1991, Suu Kyi publicou sua autobiografia, Viver sem Medo (Campus, esgotada), seleção de cartas, ensaios e entrevistas em que fala com ternura de seu país e seu povo. Impedida de receber o Nobel da Paz em Oslo, na Noruega, ela se fez representar pelo marido e por seus dois filhos, que no discurso de aceitação do prêmio disseram: "A dedicação e o sacrifício pessoal de minha mãe fizeram dela um símbolo do apelo do povo de Mianmar". Suu Kyi pretendia usar o dinheiro em programas de educação e saúde em Mianmar, mas, como nunca mais foi livre, há quem diga que a soma de 1,3 milhão de dólares nem sequer foi tocada. 





SEM ÚLTIMO ADEUS 
De vez em quando, ela consegue contrabandear fitas, vídeos e cartas para fora de seu país. Neles, narra o desejo de continuar lutando pela democracia com suas armas - a coragem e a lucidez. Seu lema, que reverbera como exemplo da resistência pacífica, é: "A única prisão real é o medo. E a única liberdade real é a liberdade de não ter medo". Do cativeiro, chegam seus apelos por sanções comerciais a Mianmar, bem recebidos em países como Estados Unidos, Canadá e em blocos como a União Europeia, mas ignorados pelas nações vizinhas, como China, Índia e Tailândia, os maiores parceiros comerciais do país. 



Bem que o governo de Mianmar tentou mandá-la embora, mas, fiel a seu propósito de resistir, Suu Kyi se recusa a cruzar a fronteira - sabe que não poderá mais voltar, ainda que os militares lhe digam o contrário. No Natal de 1995, esteve pela última vez com o marido. Desde então, todos os vistos que Michael Aris pediu para viajar a Mianmar foram negados, como forma de pressioná-la a visitá-lo na Inglaterra. Em 1999, Aris morreu em Londres, vitimado por um câncer de próstata, sem que os dois voltassem a se encontrar. Os advogados de Suu Kyi contam que ela passa os dias estudando, tocando piano e meditando - é budista devota. Numa rara entrevista, concedida em 2002, perguntaram-lhe se era possível prever quando sua luta se encerraria. Quando Mianmar for uma verdadeira democracia. Ou seja, logo que for possível. E quanto antes, melhor." 

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Sobre o filme: Além da liberdade.

Sinopse e detalhes


Filha de um herói da independência da Birmânia, Aung San Suu Kyi (Michelle Yeoh) foi morar no exterior ainda jovem. Na Inglaterra se casou com Michael Aris (David Thewlis) e teve dois filhos, Kim (Jonathan Raggett) e Alex (Jonathan Woodhouse), mantendo contato com o país através de livros publicados e o acompanhamento das notícias locais. Ao saber que sua mãe está internada em um hospital, Aung decide voltar à Birmânia para revê-la. Logo ao chegar ela é procurada por vários líderes locais, que desejam que ela coopere com o movimento pela implementação da democracia no país. Aung aceita o convite e, pouco a pouco, torna-se um ícone do movimento. A situação não agrada a ditadura militar local, que passa a acompanhar todos os seus passos e tenta impedi-la de promover manifestações. Até que, na esperança de fazer com que o povo se esqueça de Aung, o governo ordena que ela permaneça em prisão domiciliar por 15 anos.
Lançamento (2h7min
Dirigido por
ComMichelle YeohDavid ThewlisBenedict Wong mais
GêneroBiografia , Drama
NacionalidadeFrança , Reino Unido


Curiosidades, bastidores, novidades, e até segredos escondidos de "Além da Liberdade" e das filmagens!

A história de um Prêmio Nobel da Paz

Curiosidades sobre Além da Liberdade
Baseado em fatos reais, mais precisamente, na história de Aung San Suu Kyi, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz em 1991.

Processo de pesquisa para fazer o filme

Curiosidades sobre Além da Liberdade
Rebecca Frayn escreveu o roteiro ao longo de três anos. Neste período ela entrevistou figuras-chave do meio em que Aung San Suu Kyi vivia, o que permitiu que pela primeira vez fosse reconstruída a vida da heroína nacional de Mianmar.

Nova biografia nas mãos

Curiosidades sobre Além da Liberdade
Essa é a segunda biografia que o cineasta Luc Besson se aventura. A outra foi Joana D'Arc de Luc Besson, de 1999.

Viajando para realizar

Curiosidades sobre Além da Liberdade
A equipe viajou por vários lugares para concluir o longa, entre eles Bangkok, na Tailândia, Burma, Londres e Oxford, na Inglaterra, Paris e Val-de-Marne, na França.

Mudança de título

Curiosidades sobre Além da Liberdade
Enquanto o filme estava sendo rodado, o título ainda era "Dans la Lumiere" ("Into the Light").

Estreia após a liberdade

Curiosidades sobre Além da Liberdade
O filme chegou nos cinemas franceses cerca de um ano após a libertação de "a prisioneira de Yangun", como ficou conhecida a ativista política birmanesa obrigada a ficar em prisão domiciliar até novembro de 2010.
Fontes:

sexta-feira, março 06, 2015

#2AnosSemChorão

Por volta de 1996 eu e um amigo fomos a uma loja de CD's procurando um som novo, e o atendente nos indicou o 1º CD da banda Charlie Brown Jr. Após adquirido o album tornou-se gravado em nossas mentes até os dias de hoje.




Amizades, escolas, espinhas, amores e lembranças foram-se, mas o Som permaneceu. A canção que mais me marcou, tanto que até hoje uma parede do meu quarto permanece em azul... a parede da casa de Deus:





Dois anos depois da morte de Chorão, viúva de Champignon posta carta que ele teria escrito ao amigo


Para boa parte dos fãs da banda Charlie Brown Jr., esta sexta-feira (06) está sendo bastante marcante. Desde as primeiras horas do dia, as redes sociais ficaram repletas de homenagens ao aniversário de dois anos da morte do vocalista Chorão, que faleceu vítima de overdose.
Uma das manifestações, porém, foi mais do que especial. Cláudia Bossle Campos, viúva do baixista do grupo, Champignon, compartilhou com seus seguidores do Facebook uma carta que o marido, que se matou meses depois do falecimento do amigo, escreveu pouco depois de receber a notícia de que Chorão havia sido encontrado morto.
"Dia 06/03 é uma data que nos remete a sentimentos difíceis. Há dois anos, a vida de tanta gente mudou pra valer, como uma montanha russa. E a minha também. Já que sabemos que isso aqui é uma passagem, essa vida é efêmera. Vamos tentar seguir com fé, cultivando a amizade, o amor, a verdade, o otimismo e a PAZ. Deus nunca nos abandona, nunca!! E hoje eu vou compartilhar com vocês uma carta que o Champ escreveu em lágrimas, horas depois de saber da notícia da passagem do Chorão, expressando tudo que sentia.. ‘Carta à Deus’. Que estejam num plano melhor amparado por guias de luz e anjos celestiais.  MUITA ORAÇÃO!!", escreveu ela na legenda da publicação.
"Tivemos tempo para nos falar, mas não tivemos tempo para nos despedir. Foi tudo tão rápido, sem aviso prévio. Uma ligação, uma última notícia, um último suspiro. Um sorriso de menino me diz que a vida tem muitos encantos, e alguns encantos têm o seu perigo, e certos perigos têm o seu preço ou sua recompensa", escreveu Champignon em um dos trechos do escrito.
Os seguidores logo aproveitaram os comentários da postagem para continuar homenageando a dupla, demonstrando muito carinho em relação aos músicos e à banda.
"Você nos trás paz, em você lembramos muito deles, porque a todo momento você compartilha esta luz com a gente, já te amo muito sem te conhecer", escreveu uma das fãs, sendo logo seguida por outra, que comentou "Eles são eternos".
Cláudia aproveita seu perfil na rede social para postar constantemente várias fotos de sua filha com Champignon, Maria Amélia, que nasceu meses depois da morte do músico.



Biografia
Alexandre Magno Abrão, mais conhecido pelo seu nome artístico Chorão. Vocalista da banda Charlie Brown Jr, morreu no dia 6 de março de 2013, no bairro de Pinheiros, na região oeste de São Paulo. Alexandre Magno Abrão, o Chorão, tinha 42 anos de idade (Chorão nasceu no dia 9 de abril de 1970) e passou a maior parte de sua vida em Santos, no litoral paulista. O cantor do Charlie Brown Jr era fã de música, skate, apaixonado pelo Santos Futebol Clube e referência para toda uma geração de jovens.
Quando Chorão tinha 11 anos, seus pais separaram-se. Aos 14 anos, sua mãe teve um derrame e quase morreu. Foi nessa época que ele começou a andar de skate, uma das suas paixões. Chorão atuou profissionalmente no esporte na década de 80 na categoria freestyle, sendo vice-campeão paulista. O apelido de Chorão veio quando ele estava vendo os amigos andando de skate, e um deles passou por ele e, para zombar dele, dizia “não chora!”, já que Chorão ainda não sabia andar. E nisso o apelido pegou. Teve uma infância e adolescência difíceis, a sua mãe era doméstica, fazia pastel, cozinhava para fora para ele ir entregar. Chorão vivia na rua, ia mal na escola, parou de estudar na sétima série, e frequentemente tinha problemas com a polícia.
Um dia, em um bar em Santos, substituiu por acaso o vocalista de uma banda, quando o mesmo precisou se ausentar devido a necessidades fisiológicas. Uma pessoa da plateia, ao vê-lo cantar, convidou-o para ser vocalista em sua banda. Quando o baixista da referida banda saiu, Chorão veio a conhecer Champignon, o novo baixista, uma criança de apenas 12 anos na época, formaram então a banda What’s Up. Tempos depois, Chorão e |Champignon decidiram convidar o baterista Renato Pelado, egresso de bandas da cidade como Ecossistema, Jornal do Brasil, entre outros projetos. Mais tarde, Marcão e Thiago Castanho completaram a primeira formação da banda Charlie Brown Jr. A banda, ainda sem nome, continuou a se apresentar na cidade. “Fundei e batizei a banda com esse nome em 1992. Foi uma coisa inusitada. Trombei (literalmente) com uma barraca de água de coco que tinha o desenho do Charlie Brown, aquele personagem do Charles Schulz, mais conhecido por ser o dono do Snoopy.
A biografia de Chorão também esteve relatada nos cinemas, com o filme O Magnata, de Johnny Araújo. Na vida pessoal, foi casado por 15 anos com a estilista Graziela Gonçalves. Chorão e Graziela Gonçalves não tiveram filhos. Do primeiro casamento, Chorão teve um filho chamado Alexandre Abrão.



fontes: