veja no Link:
http://noticias.uol.com.br/album/110323_ilustracoesterremoto_album.jhtm?abrefoto=34#fotoNav=34
Com olhar disperso, com uma calma de alma, não ousa transpor a rodovia movimentada, ainda mais naquele horário, sem ter certeza de que poderá fazer isso com tranquilidade, o que na verdade depois de algum tempo começa a mostrar – se impossível, então vagarosamente ele passa a acompanhar o movimento de carros e caminhões andando pelo acostamento, vez ou outra pára, olha e imagina como seria bom estar do outro lado.
O sol se pondo no horizonte abre a brecha que o vento frio precisava para gelar os ossos do homem que segue seu caminho periférico, contrario e paralelo de onde deveria realmente caminhar, este é sinal... O sino que toca e o faz abrir sua mochila e de lá tirar o álcool que moverá seu corpo além daquele estado...
Ele já vai ao longe, sua roupa e alma cinza camuflam – no ao asfalto e a poeira...
Começou a chover, ainda bem que tenho uma eira e uma beira aqui.