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sexta-feira, junho 15, 2012

RIO -/+20: Inscreva-se

Inscreva-se para o Painel RioMENOS20

Neste mês de junho, vai acontecer no Rio de Janeiro, a Rio + 20, uma Conferência das Nações Unidas para tratar do desenvolvimento sustentável no mundo. Este evento acontece 20 anos após a Eco 92, você se lembra dela?

Na ocasião da Eco 92, o professor Plinio Corrêa de Oliveira fez algumas observações que de tão atuais, nem parecem que se passaram 20 anos.

“A reunião de chefes de Estado foi um primeiro passo para a constituição de uma autoridade ecológica mundial, sob a qual todas as nações se apagariam para ir formando um só magma universal”.

E disso, resultaria o pior dos pesadelos, segundo Plinio Corrêa de Oliveira:

“Nas reuniões das ONGs pairava a concepção de que todas as religiões se equivalem. Ser católico, budista, bramanista, adorador do sol, tudo é a mesma coisa. É o ecumenismo mais radical, numerosas vezes condenado pela Santa Sé”.

Com estas preocupações em mente, o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira vai promover no dia 21 de junho, o painel:

RioMENOS20 - DENÚNCIA: O que os jornais não irão publicar sobre a Rio+20
Mitos e verdades sobre o desenvolvimento sustentável

Faça agora sua inscrição!
http://www.simsim-naonao.com.br/clientes/ipco/acao/inscr/partevt.php?Camp=31

Os painelistas serão:

- Príncipe Imperial do Brasil, Dom Bertrand de Orleans e Bragança: Denúncia, análise e crítica às resoluções ambientais impostas no Brasil, violando nossa soberania.

- José Carlos Sepulveda da Fonseca: Analista Político do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, falará sobre o que acreditam e planejam os que apoiam a Rio+20.

- Jornalista Nelson Barreto: As consequências do novo Código Florestal Brasileiro, a verdadeira ameaça ambiental que paira sobre o Brasil.

Não deixe de participar. Clique aqui para se inscrever sem nenhum custo.

Convide pessoas que tenham interesse pelo tema.

http://www.simsim-naonao.com.br/clientes/ipco/acao/inscr/partevt.php?Camp=31

domingo, maio 27, 2012

"Gravado numa Parede"

"Ah! Por que não virás encher de rosas o meu quarto?
Ao menos ...
vem encher-me de lagrimas os olhos."

Esses versos são de um poema inédito de Carlos Drummond de Andrade, ele os escreveu -junto com vários outros- ainda na sua juventude. O que nos leva a uma curta reflexão: é de jovem que formamos nossas personalidades e delimitamos nossa existência, mesmo que isso não nos agrade totalmente é a realidade.

Os poemas inéditos serão lançados num livro ainda este mês, de acordo com a revista Bravo! na sua edição 178, que ainda não está disponível no site da revista.

Galera ... na boa, eu quero esse livro!

domingo, janeiro 01, 2012

Os Votos, Sérgio Jockymann & Amor pra Recomeçar, Frejat


Os Votos*
“Pois desejo primeiro que você ame e que amando, seja também amado.
E que se não o for, seja breve em esquecer e esquecendo não guarde mágoa.
Desejo depois que não seja só, mas que se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos e que mesmo maus e inconseqüentes sejam corajosos e fiéis.
E que em pelo menos um deles você possa confiar e que confiando não duvide de sua confiança.
E porque a vida é assim, desejo ainda que você tenha inimigos, nem muitos nem poucos, mas na medida exata para que algumas vezes você interprele a respeito de suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo para que você não se sinta demasiadamente seguro.
Desejo depois que você seja útil, não insubstituívelmente útil mas razoavelmente útil.
E que nos maus momentos, quando não restar mais nada, essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante, não com que os que erram pouco, porque isso é fácil, mas com aqueles que erram muito e irremediavelmente.
E que essa tolerância nem se transforme em aplauso nem em permissividade, para que assim fazendo um bom uso dela, você dê também um exemplo para os outros.
Desejo que você sendo jovem não amadureça depressa demais,
e que sendo maduro não insista em rejuvenescer,
e que sendo velho não se dedique a desesperar.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e é preciso deixar que eles escorram dentro de nós.
Desejo por sinal que você seja triste, não o ano todo, nem um mês e muito menos uma semana,
mas um dia.
Mas que nesse dia de tristeza, você descubra que o riso diário é bom, o riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra com o máximo de urgência, acima e a despeito de tudo, talvez agora mesmo, mas se for impossível amanhã de manhã, que existem oprimidos, injustiçados e infelizes.
E que estão estão à sua volta, porque seu pai aceitou conviver com eles.
E que eles continuarão à volta de seus filhos, se você achar a convivência inevitável.
Desejo ainda que você afague um gato, que alimente um cão e ouça pelo menos um João-de-barro erguer triunfante seu canto matinal.
Porque assim você se sentirá bom por nada.
Desejo também que você plante uma semente por mais ridículo que seja e acompanhe seu crescimento dia a dia, para que você saiba de quantas muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro porque é preciso ser prático. E que pelo menos uma vez por ano você ponha uma porção dele na sua frente e diga: Isto é meu.
Só para que fique claro quem é o dono de quem.
Desejo ainda que você seja frugal, não inteiramente frugal, não obcecadamente frugal, mas apenas usualmente frugal.
Mas que essa frugalidade não impeça você de abusar quando o abuso se impor*.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra, por ele e por você. Mas que se morrer, você possa chorar sem se culpar e sofrer sem se lamentar.
Desejo por fim que,
sendo mulher, você tenha um bom homem
e que sendo homem tenha uma boa mulher.
E que se amem hoje, amanhã, depois, no dia seguinte, mais uma vez e novamente de agora até o próximo ano acabar.
E que quando estiverem exaustos e sorridentes, ainda tenham amor pra recomeçar.
E se isso só acontecer, não tenho mais nada para desejar”

*Esta é a versão original do texto, de acordo com a seguinte fonte: http://emiliopacheco.blogspot.com/2006/05/clique-para-ampliar.html

E, se não me engano -pois esse texto possui variações- foi inspiração para a canção "Amor pra recomeçar":