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segunda-feira, setembro 15, 2014

Artista faz críticas certeiras ao Facebook [surreais]

Um confessionário em forma de auto-falante, arma mortal ou gôndola da internet: é assim que o artista polonês Pawel Kuczynski enxerga o uso do Facebook nos dias de hoje. Em sua série de ilustrações, ele usa um humor sagaz e formas surreais para fazer sua crítica – mas afirma: surreais não são os desenhos, mas o mundo em que vivemos. 

Em um mundo conectado, mais de 1,3 bilhão de pessoas acessam a rede social de Mark Zuckerberg, que, desde seu lançamento em 2006, passou a fazer parte do âmbito do trabalho, relacionamentos e interferir em pautas políticas e até mesmo na auto-estima. A obsessão da sociedade pelo Facebook o transformou em uma ferramenta poderosa, onipresente e que tem o poder de mudar cenários tanto da vida íntima quanto da pública. Afinal, é no Facebook que tudo acontece, toma forma, ganha relevância e é discutido.

Em um futuro inventado e surreal (ou seria apenas o presente?), Pawel Kucynski mostra a força da rede social em seus desenhos. A luva é de pelica e com um quê de surrealismo, mas o tapa na cara dado por essa arte é intenso: nos faz parar e pensar.

Confira a série:











Fonte: hypeness

sábado, setembro 13, 2014

Forma inusitada de denunciar um estupro



Ela foi estuprada em seu próprio colchão, dentro de seu dormitório na Universidade de Columbia, nos Estados Unidos. A queixa contra o estuprador não foi aceita pela instituição e para protestar, ela usou a arte. Emma Sulkowicz, estudante de 23 anos, vai carregar o colchão onde o crime aconteceu até que o rapaz seja expulso da universidade – demore isso uma semana ou até o fim da graduação.


O comovente protesto se tornou o projeto final para seu bacharelado em Artes Visuais. Intitulado “Carry That Weight” (“Carregue Este Peso”, em português), o ato tem um poderoso valor simbólico ao trazer para o espaço público um assunto pesado e angustiante, que costuma ser deixado no âmbito particular. A artista se propõe a escancarar sua intimidade com o objetivo de dar visibilidade à causa. Afinal, ela não foi a primeira estudante a ser estuprada no campus e, infelizmente, não será a última.



Emma e mais duas alunas prestaram queixa na instituição sobre o mesmo estuprador. A audiência interna sobre o caso, que aconteceu sete meses após o crime, considerou impossível afirmar que os estupros aconteceram, inocentando o estuprador. A estudante afirma ter medo de sair de seu quarto e evita estar perto de pessoas que, por algum traço físico, lembrem-na do rapaz. As consequências não se limitam ao trauma do ato e se ampliam ao julgamento recebido por pessoas que diziam ser suas amigas. “Eu perdi amigos porque algumas pessoas simplesmente não entendem o que significa ser estuprada”, afirmou.

Emma Sulkowicz poderia ficar quieta, guardar esta agressão horrível para si e continuar a vida. Contudo, ela decidiu abrir mão de sua intimidade e falar, expor a situação e lutar contra a cultura machista e a cultura do estupro. Como artista, ela usou a angústia, a raiva, a impotência e o medo como ferramentas de uma arte de protesto, uma arte que grita por mudanças, uma arte verdadeira, chocante e corajosa.




Em momentos assim, vale lembrar o excelente discurso que o escritor Neil Gaiman deu durante uma formatura de Artes Visuais, nos EUA, incentivando a arte como ferramenta de expressão e mudança. Segue trecho:

E quando as coisas ficarem difíceis, isso é o que vocês têm de fazer: façam boa arte. Eu estou falando sério. O marido fugiu com um político? Faça boa arte. A perna foi esmagada e depois devorada por uma jiboia mutante? Faça boa arte. Imposto de renda na sua cola? Faça boa arte. O gato… o gato explodiu? Faça boa arte. Alguém na internet acha que o que você está fazendo é idiota ou ruim ou já foi tudo feito antes? Faça boa arte. Provavelmente as coisas vão se revolver de algum modo e eventualmente o tempo vai levar a dor embora e isso nem mesmo importa. Faça o que só você faz de melhor. Faça boa arte. Faça nos dias ruins, faça nos dias bons também (…) faça a sua arte. Faça a coisa que só você pode fazer.

fonte: hypeness

quinta-feira, setembro 11, 2014

O 11 de Setembro e as ARTES [MUITO BOM]


O atentando as torres gêmeas no dia 11 de setembro completa 13 anos, muito se fala, e na verdade, pouco se sabe na realidade sobre o que realmente está por baixo das nuvens de fumaça e escombros dos prédios que foram ao chão. Existem fortes vertentes que afirmam que o próprio governo americano causou o atentado para usar como pretexto numa larga invasão no oriente médio, afinal aviões comerciais jamais ficariam tanto tempo fora de suas rotas sem a intervenção das autoridades competentes, realmente é algo a se cogitar.

Porém, não foi só uma nova ordem mundial, ou mudanças políticas causadas pelo ocorrido, as manifestações artísticas das mais variadas formas, também mobilizaram-se, algumas vezes podando-se, mas na maioria criando, inspiradas pelo fatídico dia.

No cinema:

Algo que ficou gravado nos cinéfilos foi a alteração do trailler do filme Homem-Aranha, que seria lançado àquela época, o vídeo havia sido lançado dias antes e tinha nas torres do World Trade Center seu principal cenário, confira:





Contudo o cinema criou muito em relação a data, existem inúmeros filmes que utilizam o momento histórico como pano de fundo ou como fato central, dentre eles vamos destacar dois:


Lembranças: O filme retrata a relação entre um pai e seu filho e ainda, uma irmã mais nova, extremamente conflituosa, que tem um desenrolar impactante, um enredo psicológico de muito bom gosto, mistura o "de sempre" do cinema americano, com uma densidade muito interessante.


Tão forte, tão perto: Filme com elenco e direção de peso, conta a história de um garoto de 9 anos que perdeu seu pai no atentado, e passa a tentar, junto com sua mãe, reconstruir sua existência apoiando-se principalmente em suas lembranças da relação paterna.

Nas HQ's

Um dos quadrinhos mais famosos lançados sobre o 11 de setembro traz o amigo da vizinhança e muitos outros heróis e suas reações diante os ataques.




Literatura

Entre os muitos títulos lançados sobre o tema, podemos destacar:


Extremamente alto e incrivelmente perto: Livro que baseia a produção do filme já citado acima, de valor literário e dramático muito peculiares, fala sobre a cidade de Nova York sobre uma perspectiva muitas vezes desconhecida. O mistério que o menino tenta desvendar vai lhe abrir muito mais do que uma porta, vai lhe abrir o mundo.



Homem em queda: Um homem que consegue sair das torres com vida, durante o ataque, leva consigo uma pasta que não é sua, e sua vida muda a partir do momento em que ele decide procurar o dono ou alguém relacionado com o objeto.

Nos games

Na época estava sendo lançado o GTA 3 (omg), que tinha nos seus gráficos, elementos da cidade de Nova York entre outras, as viaturas da polícia eram muito parecidas com a da cidade atingida, e foram modificadas para que não houvesse alusão com o evento.




No teatro

Gargólios – Dirigido por Gerald Thomas o espetáculo tem como ponto de reflexão o mundo depois dos atentados de 11 de setembro. Somos apresentados a uma espécie de banquete com seres confusos, em um lugar desconhecido.


Na arquitetura
A empresa holandesa MVRDV causou polêmica ao ter proposto um projeto de residencial de luxo, em Seul, capital da Coreia do Sul, que recorda o atentado terrorista, de 11 de Setembro de 2001, às torres gémeas de Nova Iorque.
Os arquitectos apresentaram o projecto, chamado "A Nuvem", que mostra duas torres semelhantes às de Nova Iorque, unidas por uma plataforma, com a altura de dez andares, colocada no mesmo local onde se deram os impactos dos dois aviões durante o atentado terrorista de 11 de Setembro de 2001, e que parece representar a explosão e o fumo causados por esses mesmos impactos.



Documentários

Como não citar o mais famoso? Assista aqui:




Mas com certeza, uma das maiores expressões foram através das charges:








 









Existem muitas outras obras e artistas que retrataram de maneira única os acontecimentos, nossa intenção não é construir uma lista completa, mas sim, as cerejas.

segunda-feira, setembro 08, 2014

Nossa realidade em forma de arte [Perfeitamente perturbador]

Violência.

Falta de amor e consideração.

Consumismo.

Infância perdida.

Machismo. (Mulher-objeto).

Isso tudo nos soa familiar, não? Pois bem, é que um artista de rua francês chamado Dran vem expressando de maneira única, peculiar e perturbadora em sua obra, já conceituada por todo o mundo. O artista no revela aquilo que muitas vezes preferimos não ver em nós mesmos... Vale muito a pena conferir toda a expressividade de seus traços e cores que, com certeza, vão mexer conosco.