Hoje
tem super lua, e eis que pensando sobre o satélite, me veio a canção do Hebert:
“Tendo a lua”, onde temos o verso “o céu de Ícaro tem mais poesia que o de
Galileu”, e é exatamente isso... O sol pode ser o astro rei, o leão dos céus na
nossa existência, o responsável pela vida em nosso planeta, ainda assim não exerce,
nem de longe o fascínio que a lua tem sobre seus expectadores...
A
lua tem brilho sim, a luz dela pode ser reflexo da luz solar, mas o brilho dela
não, o brilho dela é aquela chama das fogueiras das bruxas, dos olhos
esperançosos, dos corações apaixonados, das mentes saudosas, das almas
misteriosas e dos seres da eterna noite vital...
O
brilho da Lua está em seu poder de nos impulsionar, inspirar, consternar...
O
brilho da lua jamais nos fere, nos amedronta, ele atrai, ninguém foge do brilho
da lua, todos param diante perplexidade... atônitos... vislumbram, em silêncio.
É
como uma paixão, desequilibra, destrói o que há dentro de seus admiradores e não
reconstrói nada além de entorpecimento, quando se está diante da gata branca
que ilumina as noites, não se pronuncia nada, não há essa necessidade, não é
preciso uma oração de louvor, mas sim, cumplicidade de infinitos mistérios.
E
o coelho não está escondido na lua, está escondido em você...
Afinal somos todos, de alguma maneira, Lunáticos!
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